sábado, 28 de maio de 2016

URGENTE: Violência contra a mulher


O Mundo de Helena se sente na obrigação de se pronunciar.


Quebrando o silêncio:


por Helena Dalillah


Essa jovem foi estuprada, e não é a primeira nem a última mulher a sofrer esse tipo de violência em nossa sociedade, o que sinto dizer.
Como uma mulher que tem uma história, um ser humano com empatia pelo meu próximo, eu me sinto no direito de falar por essa moça:
Qualquer ato que vai contra a vontade de uma mulher, que fere, difama, agride, expõe, e etc é um crime e sempre será, não importa o nível de cultura, opção sexual,  nem as condições de vida que a vítima levava.
Não importa quantos foram, ou que caso foi, se dela ou de muitas outras garotas que passam por isso, consciência é necessária.
Se uma pessoa é assassinada, se ela tinha caráter ou não, se era rica ou não, se era desinformada ou não, tinha um parceiro ou mais, ou não, ninguém por aí sai dizendo que ela mereceu a morte não é mesmo?
Porque será que no caso de estupro contra uma mulher tem que existir esse tipo de preconceito estúpido e absurdo?
Ler, ouvir, presenciar da sociedade comentários do tipo "ela mereceu", "ela era funkeira", ou "olha a vida que ela levava", é algo doloroso e revoltante, e esse julgamento vindo de uma mulher é ainda mais vergonhoso e inaceitável.
Compartilhar e ver vídeos que mostram um ato contra permissão ou consciência de uma pessoa expondo a imagem alheia é de extrema crueldade e irracionalidade, e continua sendo crime previsto em lei.
Não posso compactuar com uma sociedade que pensa que há justificativa para um crime hediondo como esse.
Não aceito nem considero homem um ser que acredita que roupa, nível de vida ou de cultura é pretexto para assédio, e convite para praticar um ato contra a vontade de uma mulher.
Pense com humanidade, veja como o mundo está e tire apenas uma conclusão: o nível de vida de ninguém dá o direito de alguém fazer e apoiar tal coisa.
Um estupro; a violência contra uma mulher ou qualquer outro ser é crime e sempre será.
A culpa nunca é da vítima.
Se ponha no lugar de quem sofreu.
Por toda mediocridade, desinformação, e machismo apenas pare para pensar mais uma vez e se não tem nada a dizer, se cale.


Helena Dalillah



Quebrando o silêncio:






Por um mundo mais humano. 






O Mundo de Helena apoia.









Que as pessoas possam tirar esse estigma de pensamento atrasado e medíocre de que um crime deve ter justificativa com base na vítima em questão.










"Os homens são ensinados a usarem a agressividade de maneira violenta, desde a infância são estimulados a vivenciarem sua sexualidade até um ponto de serem reconhecidos como pessoas que 'precisam de sexo', 'que perdem a cabeça por sexo', que se tornam praticamente 'irracionais' quando o assunto é sexo. Isso faz com que as pessoas pensem que o estupro é uma questão de sexo e sexualidade quando o estupro é uma questão de violência porque se trata de uma agressão bárbara e brutal que invade o corpo de outra pessoa."


A culpa nunca é da vítima.






Veja mais :

Coisas que você precisa entender sobre a cultura do estupro


Se você também foi uma vítima, e quer contar sua história entre em contato com o Mundo de Helena, você não está sozinha.
Estamos todas juntas.



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segunda-feira, 23 de maio de 2016

RECEITA: Bolinho de chuva


Uma receita tradicional na cozinha brasileira:



Bolinho de Chuva






Ingredientes:
2 xícaras de farinha de trigo
1/2 xícara de maisena
2 ovos inteiros
4 colheres (sopa) açúcar
1 colher cheia de fermento em pó
3/4 de xícara de leite
Erva-doce a gosto (opcional)
Óleo para fritar
Açúcar para polvilhar



Modo de Preparo:
Em um recipiente, misture bem os ingredientes secos e adicione os ovos e o leite.
Despeje colheradas em uma panela com óleo quente e deixe fritar.
Passe os bolinhos no açúcar e está pronto.


Bom Apetite!

Até a próxima pessoal!



domingo, 15 de maio de 2016

MUSA: Sharon Tate


Uma Musa Maravilhosa que teve uma vida breve.



SHARON TATE





Sharon Marie Tate (Dallas, 24 de janeiro de 1943 – Los Angeles, 9 de agosto de 1969) foi uma atriz e modelo norte-americana e uma das mulheres mais bonitas do cinema da década de 1960.
Morreu de maneira trágica, brutalmente assassinada, aos oito meses de gravidez, pelas mãos da notória Família Manson, seita de jovens "hippies" seguidores de Charles Manson.




Considerada uma das melhores promessas do cinema e sex symbol de Hollywood, na época de sua morte, aos 26 anos, já era conhecida mundialmente, estava casada com o diretor polonês Roman Polanski, havia participado de sete filmes, trabalhado como modelo para comerciais e revistas de moda e tinha sido indicada para o Globo de Ouro pelo filme O Vale das Bonecas, de 1967.




Uma década após seu assassinato, sua mãe, Doris Tate, em resposta a um crescente status cult que envolvia seus assassinos e temerosa de que eles pudessem conseguir liberdade condicional - apesar de condenados à prisão perpétua - organizou uma campanha pública contra o que ela considerava deficiências no sistema correcional da Califórnia. A campanha resultou em emendas criadas na lei criminal do estado, que passou a permitir a vítimas de crimes e seus familiares a participação com depoimentos durante o julgamento ou pedidos de liberdade condicional de criminosos condenados.




Ela foi a primeira pessoa nos Estados Unidos a ter o direito de se expressar em audiência oficial após a aprovação da nova lei, o que fez durante a audiência do pedido de liberdade condicional de um dos assassinos de sua filha, Tex Watson. Ela acreditava que a mudança na lei tinha dado a Sharon Tate a dignidade que lhe havia sido retirada por seus assassinos e que por isso ela agora era capaz de transformar o legado de Sharon de vítima de assassinato em símbolo de vítimas de crimes de morte.





Infância e Adolescência
Sharon foi a primeira de três filhas a nascer da união entre o coronel Paul Tate, um oficial do Exército dos Estados Unidos e Doris Gwendolyn. Aos seis meses, ganhou o seu primeiro concurso de beleza, sendo coroada Miss Tiny Tot de Dallas, sua cidade natal, mas seus pais não tinham ambições artísticas para a filha. Seu pai, como militar, era promovido e transferido de cidade em cidade.




Aos 16 anos, Sharon já tinha morado em seis cidades e se queixava de não conseguir fazer amizades. Sua família a descrevia como tímida e com falta de auto-confiança. Quando se tornou adulta, ela comentou que as pessoas confundiam sua timidez com indiferença até que a conhecessem melhor.




Á medida que crescia, sua beleza começava a chamar a atenção e ela começou a trabalhar como modelo e participou de vários concursos de beleza , sendo eleita "Miss Richland", do estado de Washington, aos 16 anos.
Tate em um ensaio sensual no auge da carreira:




Não pode participar do concurso estadual porque o pai foi logo a seguir transferido para a Itália, levando toda a família. Ao chegar em Verona, ela descobriu que tinha se tornado uma celebridade local, com uma foto sua de maiô publicada na capa do Stars and Stripes, o jornal das Forças Armadas. Ela começou a fazer amigos na escola americana de Vicenza e com eles, participou como figurante de um filme sendo feito no local, Adventures of a Young Man, com Paul Newman.
Notada por um dos atores do filme, Richard Beymer, os dois começaram a namorar e Beymer a incentivou a entrar para a carreira artística. Em 1960, quando Barrabás estava sendo filmado perto de Verona, ela conseguiu outro trabalho como figurante.




Um dos atores do filme, Jack Palance, ficou impressionado com sua beleza e atitude apesar de sua participação ser muito pequena para que se pudesse julgar o talento. Ele arranjou um teste para ela numa produtora de Roma mas a oportunidade não foi adiante. Quando Barrabás estreou ela retornou aos Estados Unidos sozinha, dizendo à família que queria completar os estudos no próprio país, mas em vez disso foi atrás de oportunidades no cinema. Após alguns meses, a mãe Doris teve um distúrbio nervoso e Tate foi convencida a voltar para a Itália.




Quando a família voltou aos Estados Unidos, Sharon resolveu perseguir o seu sonho de ser estrela de cinema. Em Hollywood, ela procurou Hal Gefsky, o agente de Beymer, que disse: "ela era tão linda e jovem que eu não sabia direito o que fazer com ela".




Praticamente assim que voltou para casa, ela começou a trabalhar constantemente em comerciais de tv e revistas de moda, com os melhores fotógrafos do mercado, como Bert Stern e Philippe Halsman. Gefsky apresentou Tate a um dos mais importantes produtores de Hollywood, Martin Ransohoff, que ficou chocado com a beleza dela, decidiu contratá-la e fazer dela uma estrela. Como Sharon era menor de 21 anos, seus pais foram chamados para discutir um contrato e, atendendo aos desejos da filha, Paul e Doris concordaram que Sharon seguisse seu caminho no show business.




Em 1964, ela viria a conhecer e a namorar Jay Sebring, que começava a se estabelecer como cabeleireiro das celebridades em Hollywood e que, apaixonando-se por ela, a pediu em casamento, o que Sharon recusou. Era sua intenção deixar a vida artística quando casasse, mas ela ainda tinha muito pela frente antes de deixar a carreira que mal se iniciava. Sebring, com o passar dos anos e de seu posterior casamento com Polanski, acabou tornando-se seu grande amigo e os dois morreriam juntos cinco anos depois.





Carreira

Em 1966, seu mentor conseguiu para ela seu primeiro papel importante num filme, "O Olho do Diabo", que foi filmado em Londres com David Niven, Deborah Kerr e David Hemmings.





O filme seria o grande teste de Sharon, da sua capacidade de impressionar na tela e de representar papéis de importância.





No fim daquele ano Ransohoff começou a produzir um novo filme a ser dirigido por Roman Polanski: "A Dança dos Vampiros", uma comédia de humor negro.
Polanski queria Jill St. John para o principal papel feminino mas concordou em conhecer Sharon a pedido do produtor.

Sharon caracterizada em "A dança dos Vampiros":







Depois de um jantar em que discutiram o papel, ele concordou que ela pudesse estrelar o filme, desde que Sharon usasse uma peruca vermelha para a personagem.




Durante as filmagens, inicialmente o diretor teve pouca paciência com Sharon, chegou a rodar setenta vezes uma mesma cena para ficar satisfeito para mais tarde elogiar seu desempenho, mas após isso os dois se apaixonaram e ela foi viver com Polanski no apartamento dele em Londres.
Sebring, seu ex, em Hollywood, ficou devastado com a notícia.




Para a promoção do filme, o fotógrafo Francesco Scavullo fotografou Tate na neve de casaco de pele e peruca vermelha para a revista Vogue e o próprio Polanski fez um ensaio com ela seminua para a revista Playboy.





A Dança dos Vampiros veio a ser um grande sucesso de público para Polanski e lançou Sharon Tate ao estrelato.




Pouco tempo depois, Sharon voou de volta pra Los Angeles para participar de nova produção de Ransohoff, "Não Faça Ondas", uma comédia hedonista passada nas praias da Califórnia onde ela enfeitiça Tony Curtis com seu rosto e corpo absolutamente perfeitos, aparecendo quase o tempo todo de biquíni.
Como uma atlética pára-quedista e ginasta chamada 'Malibu', ela mesmo fez todas as suas cenas de dublê impressionando a equipe de filmagem.




Na época, Tate deu entrevistas sobre suas pretensões no cinema, em que tentava encontrar um lugar nas comédias ligeiras como as feitas por Carole Lombard e o tipo de atrizes contemporâneas de quem gostava, se dizendo admiradora de Faye Dunaway e Catherine Deneuve. Sobre a última ela declarou: "Eu gostaria de ser a Catherine Deneuve americana. Ela interpreta personagens profundas, sensitivas e bonitas, sempre com um rasgo de inteligência entre elas".




O Vale das Bonecas foi um sucesso de bilheteria, com sua personagem "Jennifer North" - uma aspirante a atriz admirada pela beleza mas não pelo talento, alguém com quem Tate se identificava - ela conseguiu uma indicação ao Globo de Ouro de Revelação do Ano.




Depois de Não Faça Ondas e O Vale das Bonecas, apesar de estar se tornando uma estrela, Sharon começou a ficar decepcionada com o caminho que sua carreira tomava e estava perdendo a confiança em Ransohoff, achando que nunca conseguiria papéis mais substanciais, ficando para sempre rotulada e presa a papéis de deusas loiras sexies como 'Malibu' e "Jennifer North", e passou a depreciar-se, chamando-se em tom de gozação de "Eu, a pequena sexy".




Ela inclusive diria a Polanski que "ele era a melhor metade", falando da posição do casal na indústria do cinema. Sobre isso, Polanski declarou anos depois:"Sharon não acreditava em sua própria beleza. Uma vez, quando era muito pobre na Polônia, eu ganhei belos sapatos novos e na mesma hora comecei a sentir vergonha deles. Vergonha porque todos os meus amigos tinham sapatos simples e ordinários e eu ficava envergonhado de andar com eles com os meus. É assim que Sharon se sente com sua própria beleza. Ela se sente embaraçada por ela."





Casamento
No fim de 1967, Tate e Polanski retornaram a Londres e passaram a aparecer frequentemente em artigos de jornais e revistas, onde Tate era descrita como moderna e não-convencional.
Eles se casaram em Chelsea, em 20 de janeiro de 1968, debaixo de enorme publicidade.




Polanski estava vestido com o que foi descrito como uma 'elegância eduardiana" e Sharon usou um minivestido branco e o casal foi morar na nova casa de Polanski, no bairro de Belgravia.




Apesar de Sharon querer um casamento tradicional, o marido continuou a ter um comportamento promíscuo e ironizava as atitudes dela com sua infidelidade.




Polanski fazia sempre questão de lembrá-la que ela havia prometido que não tentaria mudá-lo.
Tate aceitou as condições dele mas confidenciava às amigas que tinha a esperança que ele mudasse: "Nós temos um grande acordo. Ele mente pra mim e eu finjo que acredito".




Polanski a pressionava para desfazer o acordo com Martin Ransohoff e Sharon passou a ter uma vida mais caseira e a dar menos importância à carreira. Roman dizia que queria ser casado com uma hippie e não com uma dona de casa.




O casal retornou a Los Angeles naquele ano e rapidamente passou a fazer parte de um grupo social que incluía algumas das pessoas jovens mais bem sucedidas da indústria do cinema, como Steve McQueen, Warren Beatty, Mia Farrow, Jacqueline Bisset, Leslie Caron e Jane Fonda, músicos como Jim Morrison e The Mamas & the Papas, e o produtor de discos Terry Melcher e sua namorada, a atriz iniciante Candice Bergen.
Jay Sebring, ex de Tate continuava como um dos amigos mais próximos do casal.
O círculo de amigos pessoais de Polanski incluía pessoas que ele conhecia desde a juventude na Polônia como Wojciech Frykowski e sua namorada, a milionária herdeira de café Abigail Folger.
O casal foi morar em um hotel em West Hollywood por alguns meses até alugarem a casa da atriz Patty Duke em Beverly Hills, no segundo semestre de 1968.
A casa Pollanky era muito movimentada e pessoas entravam e saiam de lá frequentemente.
Leslie Caron, sua amiga íntima, mais tarde comentou que o casal era muito confiante nos outros "ao ponto da imprudência" e que ela tinha ficado alarmada com aquilo.




No verão de 1968, Sharon começou seu novo filme, The Wrecking Crew, uma sátira de espionagem ao estilo dos filmes de James Bond, com Dean Martin no papel do agente secreto Matt Helm, quarto filme da série com o espião bon-vivant norte-americano.
Sharon, como a desajeitada espiã-por-acaso 'Freya Carlson', fez suas próprias cenas de ação e aprendeu artes marciais com Bruce Lee. Sucesso de bilheteria e fracasso de crítica como o anterior, alguns críticos elogiaram seu talento para comédia.




Sendo indicada para vários prêmios neste ano, e ficando em segundo lugar - depois de Lynn Redgrave - numa grande pesquisa nacional entre donos de cinemas sobre quem seria a "A Estrela do Amanhã" .




Gravidez
Sharon Tate engravidou no fim de 1968 e em 15 de fevereiro de 1969 ela e Polanski mudaram-se para uma mansão em Bel Air.
A mansão, de propriedade de Rudi Altobelli, tinha sido ocupada antes por seus amigos Terry Melcher e Candice Bergen.
O casal Polanski a tinha visitado várias vezes e Sharon ficou excitada quando soube que ela tinha ficado vaga, referindo-se a ela como "a casa dos sonhos". Em sua nova moradia, o casal continuou a ser um anfitrião popular de um grande grupo de amigos, apesar de alguns deles continuarem preocupados com certos estranhos que apareciam nas festas da casa.

Encorajada por ter críticas boas com relação a seu talento para comédias, Sharon aceitou fazer um novo filme nesta linha, na Itália 12+1; -"As Treze Cadeiras", nos Estados Unidos, com Orson Welles e Vittorio Gassman, era uma oportunidade que viu de trabalhar com um de seus ídolos, Welles.




Em março de 1969 ela embarcou para a Europa com Polanski, ela para as filmagens na Itália e ele para Londres, para fazer a pré-produção e dirigir The Day of the Dolphin (com a morte de Tate, Polanski deixou o projeto em agosto e o filme só foi realizado em 1973, dirigido por Mike Nichols).




Terminadas as filmagens de 12+1, Tate foi encontrar-se com Polanski em Londres e lá posou para diversas revistas e deu inúmeras entrevistas. Perguntada por um jornalista se acreditava em destino, respondeu: "Claro. Toda minha vida tem sido decidida pelo destino. Acho que algo mais forte do que nós decide nossos destinos. Eu só sei de uma coisa, eu nunca planejei nada do que tem acontecido na minha vida".




Ela retornou de Londres para Los Angeles no navio Queen Elizabeth 2 em 20 de julho e Polanski pediu ao casal Folger-Frykowski que ficasse morando com a mulher até sua volta.
Tate teria ainda apenas 19 dias restantes de vida.


Morte

No dia 8 de agosto, Sharon estava a quinze dias de ter seu bebê. Ela almoçou em casa com duas amigas e contou a elas sobre seu desapontamento por Roman não estar ainda ali, tendo adiado por alguns dias seu retorno de Londres. De tarde ele telefonou, assim como suas irmãs, Debra e Patti, pedindo para passar a noite com ela na casa, o que ela negou. De noite, ela saiu com alguns amigos, foram jantar no restaurante El Coyote e retornaram à casa cerca de 22:30.
Com ela estavam Jay Sebring, Abigail Folger e Wojciech Frykowski. Na casa também estavam o caseiro William Garretson, que morava numa construção menor afastada da casa principal, e seu amigo, o estudante de 18 anos, Steven Parent.




Nos primeiros minutos da madrugada do dia 9, a mando de Charles Manson, um grupo de seus seguidores, todos eles jovens entre 20 e 23 anos, formado por Charles "Tex" Watson, Susan Atkins, Patricia Krenwinkel e Linda Kasabian, invadiu a casa de Cielo Drive e massacrou seus moradores. Parent foi morto a tiros quando saía da casa e deu de frente com o grupo que entrava e Tate, Sebring, Folger e Frykowski assassinados a tiros e facadas na sala da residência e nos jardins.
Sharon Tate foi assassinada com 16 facadas, várias delas na barriga em que carregava o filho.

Mansão a qual Sharon vivia com Roman e onde foi assassinada:




Sharon Tate foi enterrada em 13 de agosto de 1969 no Holy Cross Cemetery em Culver City, com o filho natimorto Paul Richard Polanski – assim batizado postumamente pelos pais de Roman e Sharon – em seus braços.
Anos depois, sua mãe Doris e sua irmã mais nova Patti seriam enterradas no mesmo local, dividindo a mesma lápide.




Charles Manson, o mentor intelectual das chacinas, Tex Watson, Patricia Krenwinkel, Susan Atkins e Leslie Van Houlen, todos condenados à morte, tiveram suas penas comutadas para prisão perpétua quando as leis da Califórnia foram mudadas em 1972, considerando a pena de morte inconstitucional. Linda Kasabian, que participou dos ataques mas não matou ninguém, recebeu imunidade e atuou como testemunha de acusação contra os ex-companheiros durante os julgamentos, sendo, como testemunha ocular, a principal peça para a condenação de todos à pena máxima pedida pelo promotor Vincent Bugliosi.
Em 1974, Bugliosi escreveu o livro Helter Skelter, contando em detalhes todo o Caso Tate-LaBianca, um best-seller nos Estados Unidos com mais de sete milhões de exemplares vendidos.
(Em breve post sobre Charles Manson e Helter Skelter.)





Com exceção de Susan Atkins que morreu na prisão em 2009, todos os outros assassinos continuam a cumprir suas penas em prisões da Califórnia, tendo sido negados através dos anos todos os seus pedidos de liberdade condicional.


Legado

O trabalho e as campanhas da família de Sharon Tate, especialmente sua mãe, Doris, nos anos posteriores à sua morte, para impedir que qualquer um de seus assassinos e os do casal LaBianca conseguisse liberdade condicional – especialmente Leslie Van Houten, na época com apenas 19 anos e que afirmava que quando esfaqueara Rosemary LaBianca ela já estava morta, o que foi parcialmente confirmado pelos legistas, e que no início dos anos 80 havia conseguido 900 assinaturas numa campanha pedindo sua liberdade condicional à Justiça da Califórnia (Doris retrucou com uma petição popular exigindo que ela continuasse presa com 350.000 assinaturas) lhe renderam uma mudança na legislação permitindo que parentes de vítimas pudessem dar seus depoimentos pessoais nas audiências de pedidos de liberdade condicional de presos por crimes de morte na Califórnia e os elogios do presidente dos Estados Unidos George H. W. Bush em 1992, que a brindou com o título de "um dos mil pontos de luz do país", por seu trabalho em benefício dos direitos das vítimas.




Em seu primeiro testemunho, durante uma audiência de pedido de clemência de Tex Watson, ela dirigiu-se a ele e a banca de examinadores do Estado, argumentando:
“ Que clemência, senhor, o senhor mostrou por minha filha quando ela implorava por sua vida? Que clemência teve por minha filha quando ela lhe disse 'me dê duas semanas para ter meu filho e então pode me matar'? Quando Sharon terá clemência? Poderão estas sete vítimas e talvez mais levantarem de seus túmulos se o senhor receber liberdade condicional? O senhor não é confiável."


Sharon Tate foi uma das atrizes mais belas e talentosas de sua época, sua doçura e seus filmes estrelados são o que contribuem para esse legado inesquecível na história do cinema.








REST IN PIECE







BEAUTIFUL 







SHARON TATE





R.I.P.







1943- 1969








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